quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

FECHADURAS - ORIGEM

As primeiras fechaduras que foram usadas em Roma eram extremamente simples: consistiam em duas argolas, uma em cada aba da porta, e entre elas passava-se um prego (em latim "clavus, clavi"). Este sistema facilitava tanto o trabalho dos ladrões que, para evitá-los, os artesãos foram criando sistemas mais complexos, nos quais se conferia ao prego uma forma específica para cada porta, de forma que só o dono da casa ou quem tivesse consigo aquele prego poderia abrir e fechar. Com esta novidade, o nome do prego ("clavus") mudou ligeiramente para chamar-se "clavis", da qual se originou em nossa língua a palavra "chave"
O jurisconsulto Papiniano usava a expressão ´clavem tradere´ com o sentido de ´entregar a administração dos bens´, e Cícero usou ´claves adimere´ como ´tirar as chaves à mulher, repudiá-la´. Em sentido figurado, usou-se ´clavis scientiae´ como ´chave da ciência´. ( in wikipedia )


terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Golden Share + Portugal Telecom

Golden Share é uma terminologia utilizada no mercado accionista aquando da criação de acções de classe especial/superior que são retidas pelo poder público quando se desfaz do controlo accionista total ou parcial de sociedades de natureza publica( privatizações), passando-as para a esfera dos particulares.
As acções denominadas golden share representam um mecanismo de preservação da ingerência do Estado na estrutura societária da empresa privatizada, retendo uma série de direitos, entre os quais geralmente se encontra o direito de veto.
Este termo surgiu nos anos 80, quando o governo Britânico criou as ditas Golden Shares em empresas que tinha privatizado. O exemplo Britânico foi seguido por diversos paises europeus, incluindo Portugal.
Em 2003 a Golden Share detida pelo Governo Britânico na BAA, autoridade aeroportuária Britânica ( similar á ANA portuguesa) foi declarada ilegal pela União Europeia, por ser contraditória ao principio da livre circulação de capitais dentro da União Europeia.
Em Espanha as Golden Shares detidas pelo Governo Espanhol nas empresas Telefonica, Repsol YPF, Endesa, Argentaria e Tabacalera foram igualmente consideradas ilegais.
Em Portugal o estado detêm Golden Shares em diversas Empresas privatizadas, entre as quais está a Portugal Telecom (PT). 
Em Dezembro de 2009, numa análise preliminar, o Tribunal Europeu de Justiça considerou que a golden share que o estado português mantém na PT viola as leis concorrenciais da UE. Dentro de três a seis meses sabe-se a sentença final.
O efeito poderá ser de catadupa e a seguir poderão cair outras golden shares portuguesas.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Máscaras


Na pré-história, as máscaras começaram por ser pinturas que eram feitas na cara com terra, fuligem ou corantes naurais. Eram usadas para representar divindades e forças da natureza que o homem venerava. Ao colocar a máscara, o homem pretendia "transformar-se e representar as referidas divindades e forças que o ajudavam a caçar, a curar doenças, a ultrapassar-se a si próprio.
Na China, mais tarde, as máscaras ajudavam a afastar os espíritos malignos e também tinham o poder divino da cura.
No Renascimento, as máscaras apareciam com muito brilho, muita pompa, nos bailes em grandes salões.
Os mascarados mais conhecidos são o Pierrot, a Colombina, a Pulcinella e o Arlequim, que inspiraram o Carnaval, que no Brasil é um evento unico onde milhares de pessoas trabalham o ano inteiro para o preparar.
Usam-se máscaras para reviver tradições. O teatro também as adopta, com várias finalidades.
Há muitas máscaras, tantas quantas as ocasiões. Desde a máscara antigás à usada pelo apicultor, desde a máscara de oxigénio à de beleza.
Os animais também usam máscara: misturam as suas cores nas das folhas ou mudam a cor do corpo para a cor do ambiente em que estão, como o camaleão, para enganarem os predadores.
Os soldados também usam camuflagem para não serem vistos (outra máscara).

“Sob a máscara tudo se oculta - o Bem e o Mal. Tanto usam máscara o Zorro e o Super-homem como os ladrões e os terroristas. Realmente todos usamos máscaras (…). Sem máscara, não conseguiríamos segurar as lágrimas nem o riso.” Citaçã de Ramón Margalef

Cyberbullying

Cyberbullying consiste no uso de tecnologias de informação e comunicação para deliberadamente suportar de forma repetida e hostil comportamentos de um individuo ou grupo de individuos que pretendem prejudicar outro individuo ou grupo de individuos.
No cyberbullying recorre-se à tecnologia para ameaçar, humilhar ou intimidar alguém através da multiplicidade de ferramentas da nova era digital. Redes sociais da Internet, sites de partilha de fotos, blogs, imagens de telemóvel, gravações MP3, têm servido para desvirtuar a realidade pondo em causa a intimidade e a reputação.
É um fenómeno sem rosto á partida, mas que a maioria das vezes torna-se facíl de identificar o agressor ou agressores, pelo tipo de informação ( normalmente de acesso reservado - vida intima, profissional, escolar) e linguagem utilizados.