quinta-feira, 29 de julho de 2010

Por incrível que pareça, não há nada que não nos aconteça..

Passados já muitos dias da abertura dos parques de estacionamento e das duas inaugurações que tiveram lugar, tendo a ultima, direito a placa e à presença de uma Ministra, ainda não percebeu a empresa gestora e o executivo camarário de que terão de resolver o problema dos trabalhadores do centro histórico.
Parecem-me ser poucas as soluções preconizadas:
1) Estacionarem fora do centro histórico nos parques gratuitos( a "quilómetros" dos locais de trabalho);
2) Pagarem uma avença de estacionamento equiparada á dos empresários do Centro Histórico ( patrões dos trabalhadores - em Lagos aparentemente não existe "luta de classes"** fomos todos equiparados por decreto do Srº Presidente da Câmara)
3) Apanharem a Onda ( se conseguirem);
Não pondo em causa a existência dos Parques de Estacionamento, designadamente o da Avenida que vem sobretudo requalificar uma zona do território da cidade que deve ser o postal principal da Cidade de Lagos, não posso contudo deixar de criticar a organização dos referidos parques.
Na minha opinião os responsáveis mais uma vez falharam porquanto estão demasiado distantes das pessoas que trabalham e vivem em Lagos.
Assim, aquilo que era uma solução ( parque de estacionamento) torna-se um problema de natureza social, pois as pessoas que trabalham no centro histórico (e são largas centenas) estão revoltadas por não poderem aceder aos seus postos de trabalho.
Ainda no outro dia falando com um amigo do centro histórico dizia-me ele:
"Isto está bonito. Já não bastava isto estar fraco. Como agora tenho de pagar para vir trabalhar."
A presente questão é relevante porquanto afecta a vida de centenas de familias, e como diz o povo:
" Pior cego é aquele que não quer ver."

**Luta de classes foi a denominação dada por Karl Marx, ideólogo do comunismo juntamente com Friedrich Engels, para designar o confronto entre o que consideravam os opressores (a burguesia) e os oprimidos (o proletariado), consideradas classes antagônicas e existentes no modo de produção capitalista. A luta de classes se expressa nos terrenos econômico, ideológico e político.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Sinais de trânsito responsáveis por um quinto dos acidentes.

Com a nova realidade dos Parques de Estacionamento e com o acesso condicionado ao centro histórico de Lagos, a Câmara Municipal, começou a "povilhar" a cidade com sinais de trânsito/ informativos, e aquilo que poderiamos pensar ser uma medida positiva tem-se vindo a revelar um verdadeiro caos, deixando confusos, automobilistas, peões e todos aqueles que se deparam com a sinalética municipal lacobrigense.
De qualquer maneira cumpre relembrar as conclusões da AFESP, e se as transpormos para a cidade de Lagos, conseguimos apenas tirar uma conclusão, "quem nos dera ter uma fábrica de sinais....."

"A Associação Portuguesa de Sinalização e Segurança Rodoviária (AFESP) alerta para o perigo da falta de manutenção da sinalização nas estradas nacionais, responsável por um em cada cinco acidentes rodoviários.
O alerta da AFESP surge no Dia Europeu da Segurança Rodoviária, que se assinala esta terça-feira, e tem por base um estudo sobre a sinalização horizontal na rede rodoviária nacional feito no ano passado pela associação.
Apesar de já ter sido divulgado no ano passado, o estudo «é recente e válido» e mesmo com os investimentos entretanto feitos a situação «não deve ter melhorado» devido ao inverno rigoroso, contou à Lusa a secretária geral da AFESP, Ana Raposo.
A responsável defendeu que Portugal deve «investir e apostar seriamente na sinalização para recuperar o índice de sinistralidade de patamares mínimos».
«Com uma boa ou adequada sinalização, mas sobretudo com uma boa manutenção, poderemos dar um contributo significativo para colocar Portugal entre os primeiros países da Europa com menor índice de sinistralidade», sustentou.
Para a secretária geral da AFESP, a manutenção da sinalização é a «única medida de fácil e rápida execução» e com «menores custos» para reduzir a sinistralidade.
O estudo da Associação Portuguesa de Sinalização e Segurança Rodoviária concluiu que entre 20 a 30 por cento dos acidentes rodoviários são provocados pela má sinalização.
«A sinalização horizontal nem sempre existe, quando existe é por vezes de má qualidade e, muitas vezes, tendo sido de boa qualidade inicialmente, não desempenha as suas funções de forma adequada porque entretanto se desgastou e não foi alvo de manutenção», explicou Ana Raposo.
Mortes na estrada não param de crescer
O número de mortos nas estradas portuguesas aumentou 7,3 por cento este ano face a igual período de 2009.
Entre 01 de Janeiro e 21 de Abril, 205 pessoas morreram em acidentes rodoviários, mais 14 que no mesmo período do ano passado, quando se registaram 191 vítimas mortais, indica a ANSR, que reúne dados da PSP e da GNR.
De acordo com a ANSR, foi no distrito de Lisboa que os acidentes provocaram mais mortos (34), seguindo-se Porto (30) e Braga (19).
Os distritos com menos vítimas mortais nas estradas foram Vila Real (1), Beja (2) e Guarda (3).
Por sua vez, os feridos graves diminuíram 13,5 por cento.
Este ano, ficaram gravemente feridas 626 pessoas, enquanto em 2009 tinham sido 724 os feridos graves.
Os feridos ligeiros também desceram ligeiramente face a 2009, tendo passado de 11 702 para 11 657."
       in http://www.afesp.pt/ 



quinta-feira, 22 de julho de 2010

É uma espécie de Maratona ou o tempo de mudar já.

A maratona é a mais longa, desgastante e uma das mais difíceis e emocionantes provas do atletismo olímpico. É disputada na distância de 42 195 m (42,195 km) desde 1908. É tradicionalmente o último evento dos Jogos Olímpicos de Verão.
No ano de 490 a.C. quando os soldados atenienses partiram para a planície de Marathónas para combater os Persas na Primeira Guerra Médica, as mulheres de Atenas ficaram ansiosas pelo resultado, porque os inimigos jurararam que, depois da batalha, marchariam sobre Atenas, violariam as mulheres e sacrificariam os seus filhos. Ao saberem dessa ameaça, os gregos deram ordem às suas esposas para, se não recebessem a notícia da sua vitória em 24 horas, matar seus filhos e, em seguida, suicidarem-se.
Os gregos ganharam a batalha, mas a luta levou mais tempo do que haviam pensado, de modo que temeram que elas executassem o plano. Para evitar isso, o general grego Milcíades ordenou a seu melhor corredor, o soldado e atleta Filípides, que corresse até Atenas, situada a cerca de 42 km dali, para levar a notícia. Filípides correu essa distância tão rapidamente quanto pôde e, ao chegar, conseguiu dizer apenas "vencemos", e caiu morto devido ao esforço.
A distância que hoje separa os cidadãos daqueles que governam, parece ser a distância de uma maratona.
Hoje ao contrário daquilo que alguns falam, pensam e escrevem, o que os cidadãos sentem é um distanciamento e alheamento em relação a quem os “governa”.
Essa distancia é alicerçada, não somente em questões sociais , culturais, étnicas, religiosas mas também pelo facto de  aqueles que governam não actuarem a favor dos cidadãos.
E quando digo isto não tenho qualquer intenção de estigmatizar os governantes no sentido de apenas estarem interessados em governarem-se a si próprios, mas antes aquilo que é o sentimento generalizado da população, que os governantes não estão capacitados para fazerem face aos desafios que hoje nos são colocados.
Assim, poderá dizer-se que um dos maiores problemas é o desfasamento dos governantes em relação á realidade actual.
Presentemente, os desafios, os sistemas e consequentemente as soluções, são diferentes daquelas que os poderes instituídos estiveram habituados a utilizar.
Assim, uma das conclusões a que podemos chegar, é que um dos factores decisivos para ultrapassarmos os desafios que nos são postos, passa por aqueles que nos governam estarem imbuídos da realidade sobre a qual actuam.
Por outras palavras poderia dizer que é essencial que aqueles que governam sejam parte da realidade sobre a qual têm de trabalhar. Caso contrário são comprovadamente uma das causas para a situação actual.
E para que tal seja verdade, aqueles que governam terão de estar livres de concepções preconceituosas, que anteriormente eram utilizadas de forma genérica como soluções e que hoje não têm quaisquer efeitos sobre os problemas que nos assolam, aliás, até os agravam.
“Esse objectivo só é atingível se uma nova geração de governantes aparecer e  seja composta por indivíduos que tenham um conhecimento por experiência pessoal da presente realidade, e que por consequência saibam como fazer face aos desafios propostos sem se perderem em dogmas políticos ou concepções rígidas.”
Parte da solução poderá estar no conflito de gerações do qual para bem de todos deverá emergir uma nova classe de governantes/políticos que sejam um reflexo das actuais circunstancias e realidade de modo a trabalhar as mesmas a favor da comunidade.
Até no nosso pequeno Algarve temos exemplos deste despoletar geracional do qual emergiram novos interlocutores que aplicam novos conceitos e declaradamente encerram em si novos desafios e soluções para os problemas das suas comunidades ( Vila Real de Santo António, Vila do Bispo e Monchique são exemplos).
Assim a bem do futuro de todos, há que tão rápido quanto possível cortar a distância que nos separa da realidade, não tenham dúvidas que teremos de percorrer diversas "maratonas", porque se não as fizermos corremos o risco de ficar atolados e condenados pela pouca visão de alguns que um dia imaginaram um pais, uma região, uma cidade que apenas existia na cabeça daqueles que nunca viveram a realidade, mas apenas a miragem de uma ideia e de um conceito que tem espaço somente nos livros e nos pensamentos, mas não na "VIDA REAL". 

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Espanha - Campeã Mundial - Olé ...

Campeã europeia em título, a selecção espanhola é a partir de hoje, também a nova campeã do Mundo. Com o golo solitário de Iniesta, na segunda parte do prolongamento, a Espanha alcançou a vitória sobre a selecção Holandesa.
Assim, para além da singularidade de este ter sido o primeiro campeonato do mundo de futebol a realizar-se no continente africano, a Espanha foi pela primeira vez campeã do mundo de futebol.

Selecções Campeãs

Brasil - ( 5 - Títulos - 1958, 1962, 1970, 1994, 2002)
Itália (4 - Títulos - 1934, 1938, 1982, 2006)
Alemanha (3 Títulos - 1954, 1974, 1990)
Argentina (2 Títulos - 1978, 1986)
Uruguai  (2 Títulos - 1930, 1950)
França (1 Titulo - 1998)
Inglaterra (1 Titulo - 1966)
Espanha (1 Titulo - 2010)

De Portugal sempre se poderá dizer : "aqui tão perto e ao mesmo tempo tão longe."

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Capitalismo de Estado

O conceito de Capitalismo de Estado abrange dois significados distintos. O primeiro que se verificou historicamente refere-se a países capitalistas com forte intervenção do Estado na economia onde este esforça-se para desenvolver as forças produtivas opondo-se assim ao liberalismo. É o caso da França, por exemplo. O segundo significado refere-se aos países designados de socialistas (URSS e Cuba, por exemplo), que se caracterizam por manter a exploração dos trabalhadores via extracção de mais-valia, tal como no capitalismo privado, mas onde o Estado se transforma no principal proprietário. O Estado possui o monopólio dos meios de produção e extrai a mais-valia e a redistribui, além do investimento no processo de acumulação de capital, entre os burocratas, que passam a usufruir de diversos privilégios, formando uma burguesia de Estado.

in Wikipédia

O Verão chegou !

O Verão chegou em força. São esperadas temperaturas altas, sendo a previsão para o Algarve de 30º a 33º durante o dia.
Mais perigosos são os Raios Ultra Violeta, que vão atingir o nível 9 na nossa região ( máximo é o nível 11).
Aconselha-se o uso de óculos de Sol com filtro UV, chapéu, t-shirt, guarda-sol, protector solar e evitar a exposição das crianças ao Sol
O Índice Ultra Violeta (IUV) é uma medida dos níveis da radiação solar ultravioleta que efectivamente contribui para a formação de uma queimadura na pele humana (eritema), sendo que a sua formação depende dos tipos de pele e do tempo máximo de exposição solar com a pele desprotegida.
Divirta-se mas proteja-se, e boa praia.