quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Novembro de 2017

Após uma ausência por opção de mais de 3 anos deste espaço pessoal em virtude do facto de assumido funções de direção no PSD Lagos, estou de volta ao meu blog.
Irão ter lugar no mês de Dezembro eleições na Secção do PSD de Lagos às quais não me irei candidatar por razões óbvias que se prendem, por um lado com os resultados eleitorais negativos das autárquicas de 2017 e por opção pessoal.
Abre-se um novo ciclo politico o qual espero que seja de sucesso para quem assuma o encargo de liderar o PSD Lagos.
Da minha parte, a equipa que liderar este novo ciclo contará com a minha solidariedade e apoio, porquanto sei as dificuldades que terão de enfrentar.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

sábado, 25 de janeiro de 2014

2014 - Wake Up Call

Desde Janeiro de 2012 que deixei de publicar mensagem no meu blog 8600 Lagos. Contudo, e passado 2 anos, penso que está no momento de reiniciar a actividade.
Irei continuar a publicar artigos de interesse local, sendo que, pelo facto de ter sido eleito vereador da Câmara Municipal de Lagos pelo PSD - Partido Social Democrata ( sem pelouros nem ordenado), sinto a obrigação de informar das medidas e assuntos de relevância local.
Tentarei de uma forma continuada prestar todos os esclarecimentos possíveis sobre tais matérias.
Bom 2014 para todos.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Recomeçar em 2012

O insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar de novo com mais inteligência.
"Henry Ford"

Tudo tem começo e meio. O fim só existe para quem não percebe o recomeço
Recomeça... se puderes, sem angústia e sem pressa e os passos que deres, nesse caminho duro do futuro, dá-os em liberdade, enquanto não alcances não descanses, de nenhum fruto queiras só metade.


sábado, 31 de dezembro de 2011

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

PARTIDO SOCIALISTA APROVA "RETAIL PARK" NO CHINICATO CONTRA O COMÉRCIO LOCAL


Na ultima sessão da Assembleia Municipal de Lagos o Partido Socialista aprovou com  os seus votos a criação de uma zona para implantação de um "RETAIL PARK" no Chinicato/Lagos.
Isto apesar dos votos contra e argumentos que aduzimos durante a discussão do ponto, e que consubstanciam os sentimentos e angustias do  comércio e empresários locais.
Já não bastava o facto de termos o exemplo de concelhos como Portimão e Albufeira, onde se assistiu durante os últimos anos à destruição do comércio local em detrimento das grandes superfícies, vemos agora o Partido Socialista de Lagos, aprovar um retail park com mais de 12.000,00 m2 de área de construção.
Este acto a par do aumento exponencial dos custos operacionais do comercio local, em razão do aumento das taxas municipais,  do aumento do preço da água, do parqueamento pago, das restrições de acesso ao centro histórico e da proliferação e não fiscalização da venda ambulante ilegal,  fazem com que os comerciantes e pequenas empresas que trabalham em Lagos tenham um horizonte sombrio pela frente face à incapacidade dos seus governantes locais em defenderem e perceberem o fenómeno empresarial local.
Durante estes últimos anos assistimos, por um lado ao investimento dos empresários na melhoria dos seus estabelecimentos por outro á fixação de novos investimentos ( empresas de renome nacional/internacional) que auguravam uma maior vitalidade ao comércio local, contudo tais tentativas de incremento têm esbarrado nos profundos erros de gestão municipal, que têm retirado vitalidade á actividade comercial local, designadamente, com o fecho da escola Gil Eanes, sem uma alternativa à altura para o espaço, encerramento dos serviços municipais que funcionavam nos Paços do Concelho, o encerramento da esquadra de policia ( insegurança), o aumento das taxas municipais, o aumento da água, a proliferação da venda ambulante ilegal, o parqueamento á superfície e enterrado pago, o condicionamento do acesso ao centro histórico com proibições de circulação e incapacidade de dinamização cultural de índole comercial.  
Tudo isto espelha a impreparação e desconhecimento profundo da gestão da coisa publica em razão da defesa dos interesses privados, designadamente de forma a promover o desenvolvimento económico de forma sustentada, caracterizado pela criação de uma imagem de marca de cidade diferenciada do resto do Algarve resultante de uma aposta forte no comercio local tradicional.
Lagos tem perdido dia a dia parte da sua identidade e competitividade em razão da incapacidade do Partido Socialista Local em defender os interesses do tecido empresarial lacobrigense.
Em todo o caso, penso que numa altura em que falamos de cidadania e de organização civil de pessoas e movimentos, devem os cidadãos lacobrigenses independentemente da sua cor ou não  politica, levantar a sua voz contra aquilo a que se tem assistido.
Estes últimos anos têm sido pautados pela destruição daquilo que mais nos caracteriza como comunidade, lembrem-mo-nos que foi este Partido Socialista de Lagos que:
1)  destruiu o caminho de acesso á Meia Praia ( palmares /viveiros ),
2) destruiu a Praia do Porto de Mós com a aprovação de projectos de dimensão elevada pondo em risco até o acesso e estacionamento livre á praia num futuro próximo; 
3) permitiu o encerramento quase total da Praia da Dona Ana em razão da incapacidade de promover as obras de reabilitação das falésias e assoreamento da praia;
4) permitiu a proliferação sem regras da venda ambulante ilegal, estando a um passo de colocar parte dela ( a legal) na mais nobre via da nossa cidade ( avenida);
5) criou um buraco orçamental de proporções monumentais ( passivo superior a 73 milhões de euros) pondo em causa a solvibilidade das contas do município;
6) adquiriu um lote para construção da escola tecnopolis por mais de 5 milhões de euros ( nem no Qatar) estando há dois anos lectivos alunos dessa mesma escola a ter aulas em contentores;
7) Aceitou o encerramento do antigo ciclo sem assegurar ai a construção de uma nova escola, deixando ao abandono as estruturas aí existentes e em detrimento efectuando o negócio ruinoso da escola tecnopolis que cabia e sobrava se fosse construída no terreno do antigo ciclo;
8) Promoveu politicas de dependência com a proliferação de subsídios e da criação de empregos precários que perante o actual cenário terá de mais tarde ou mais cedo que destruir;
9) Não teve capacidade para durante os últimos 6 anos negociar o reforço das valências do Hospital de Lagos;

Muito mais haveria a dizer sobre as razões do empobrecimento do nosso concelho às mão do Partido Socialista Local, contudo esta é a altura de os cidadãos de uma forma civilizada cumprirem também com as suas obrigações cívicas e intervirem no âmbito dos órgãos municipais ( Câmara e Assembleia Municipais e Juntas de Freguesia) questionando os detentores de mandatos públicos sob a forma de como estão a executar os mesmos.
Apelo á intervenção cívica no sentido construtivo de forma séria e com vista à discussão critica das matérias de relevante interesse para a nossa comunidade.
Mais de que um direito é um dever de todos nós como cidadãos intervir neste período negro da nossa comunidade com vista à participação democrática positiva de forma a impedir o cometimento de mais e maiores erros.
P.S. O titulo do presente post foi escolhido por sugestão de uma Deputada da Assembleia Municipal de Lagos do Partido Socialista, á qual se pode aplicar muito bem a expressão: "Faz o que eu digo, não faças o que eu faço...."

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Urbanismo como forma e veículo de desenvolvimento local, análise e prespectiva para Lagos.

Muito se tem falado de urbanismo durante os últimos dez anos. Excluindo o plano da Meia Praia, pouco tem sido aquilo que o nosso município tem feito.
E mesmo o referido plano fruto das opções politicas tomadas, é desadequado, tanto ás capacidades do território como ás do próprio mercado, motor essencial para um desenvolvimento sustentado, aplicando-se aqui bem a expressão popular "tiveram mais olhos que barriga".
Quanto à cidade, e à sua matriz de desenvolvimento actual, a mesma está em perigo fruto de decisões politicas a nível do planeamento que não se adequam ás realidades e necessidades publico-privadas de índole geral.
Assim os decisores políticos parecem apostar num urbanismo de expansão, movido pelo alargamento do perímetro urbano da cidade e na concentração urbana territorialmente localizada,  tentando criar por essa via uma nova centralidade, nociva ao actual tecido económico local.
Nem todas as cidades, têm as mesmas características, porquanto aquilo que se aplica numas, invariavelmente não se pode ,ou, pelo menos não se deve pura e simplesmente aplicar a outras.
Lagos, dada a sua malha urbana e génese histórica, devia antes apostar no urbanismo de contenção, e na reabilitação urbana do seu centro histórico tendo em vista a sua coesão económica e social.
Tal aposta teria o seu contra-peso no plano da Meia Praia, esse sim de expansão que incide sobre um território que dada as suas características, tenta atingir uma franja do “mercado” diversa daquela que o território da cidade de Lagos pretende e consegue alcançar.
Tal aposta diversificada, significaria uma tentativa de equilíbrio do desenvolvimento territorial.
Contudo, aparentemente o Plano de Urbanização de Lagos, será mais um instrumento de expansão, com a criação de uma nova centralidade, que objectivamente irá desestruturar o tecido económico local, e fará com que o concelho em si compita internamente entre zonas, criando áreas de conflito e círculos fechados de acesso restrito a diferentes estratos sociais, tendo como resultado a concentração demográfica daqueles que menos têm nas zonas “primitivas” da cidade.
Assim em termos urbanísticos, Lagos deveria apostar num plano de urbanização de contenção, com uma forte incidência na reabilitação urbana do centro histórico e suas zonas limítrofes.
Tal plano por si só, dado os benefícios inerentes à reabilitação urbana, faria com que uma parte do mercado recebesse incentivos que pela sua natureza fariam com que o tecido empresarial lacobrigense aumentasse a sua competitividade ( IVA / IRC / IRS / IMI/ arrendamento - benefícios fiscais ).
Por outro lado o Centro Histórico que tem assistido a um permanente “despovoamento”, seria alvo de politicas de promoção de “repovoamento”, tanto habitacional como comercial, sendo tal facto coincidente com os avultados investimentos feitos em termos de infra-estruturas ( parques estacionamento, vias pedonais, saneamento, etc), que caso contrário serão invariavelmente desajustados à realidade local.
Por outro lado a reabilitação significa reaproveitamento de espaços que estão deprimidos social e economicamente, onde aí sim o município poderia ter um papel fulcral em termos de politicas de coesão , ao contrário dos novos territórios virgens que por si são insustentáveis em termos económicos.
Assim uma receita que em si encerra um modelo de desenvolvimento estruturado com base na realidade local económica e social, seria apostar num plano de urbanização de contenção com uma forte índole de reabilitação urbana e politicas de coesão social. Não é de todo o caminho escolhido.
A ver vamos...