sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Máscaras


Na pré-história, as máscaras começaram por ser pinturas que eram feitas na cara com terra, fuligem ou corantes naurais. Eram usadas para representar divindades e forças da natureza que o homem venerava. Ao colocar a máscara, o homem pretendia "transformar-se e representar as referidas divindades e forças que o ajudavam a caçar, a curar doenças, a ultrapassar-se a si próprio.
Na China, mais tarde, as máscaras ajudavam a afastar os espíritos malignos e também tinham o poder divino da cura.
No Renascimento, as máscaras apareciam com muito brilho, muita pompa, nos bailes em grandes salões.
Os mascarados mais conhecidos são o Pierrot, a Colombina, a Pulcinella e o Arlequim, que inspiraram o Carnaval, que no Brasil é um evento unico onde milhares de pessoas trabalham o ano inteiro para o preparar.
Usam-se máscaras para reviver tradições. O teatro também as adopta, com várias finalidades.
Há muitas máscaras, tantas quantas as ocasiões. Desde a máscara antigás à usada pelo apicultor, desde a máscara de oxigénio à de beleza.
Os animais também usam máscara: misturam as suas cores nas das folhas ou mudam a cor do corpo para a cor do ambiente em que estão, como o camaleão, para enganarem os predadores.
Os soldados também usam camuflagem para não serem vistos (outra máscara).

“Sob a máscara tudo se oculta - o Bem e o Mal. Tanto usam máscara o Zorro e o Super-homem como os ladrões e os terroristas. Realmente todos usamos máscaras (…). Sem máscara, não conseguiríamos segurar as lágrimas nem o riso.” Citaçã de Ramón Margalef

Sem comentários:

Enviar um comentário