De acordo com os dados publicados no “eurostat”, Portugal em 2009 teve um défice orçamental de 9,4% do produto interno bruto (PIB) e uma divida publica de 76,8 % do PIB.
A par disto o Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê para 2010, um agravamento da divida publica podendo a mesma chegar aos 83,3%.
Perante estes números e considerando o perigo endémico que os países da periferia da União Europeia estão sujeitos devido ao caso grego, faz com que os presentes valores sejam analisados com considerável preocupação pelo estado português, pelos parceiros da União Europeia e pelas entidades financeiras internacionais.
A forma como Portugal irá responder durante o ano de 2010 ao estado actual das contas públicas, será essencial para a retoma, embora lenta, da economia nacional.
A par da conjectura nacional e internacional negativa, a nível local a situação financeira da Câmara Municipal de Lagos, encontra-se igualmente a braços com graves problemas resultantes da gestão financeira e económica dos últimos 8 anos. Assim, além de termos de responder á crise a nível nacional, com aumento de impostos e dos serviços prestados pelo estado, teremos de fazer face á galopante necessidade da Câmara Municipal de Lagos arrecadar receita, que obrigará ao aumento das taxas e impostos municipais, bem como á criação de novas receitas municipais.
Interessante seria que tanto a nível nacional como local os responsáveis enveredassem com empenho pelo corte da despesa pública que em muitos casos é incompreensível.
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